Prefeitura de Fortaleza encerra edital de apoio aos festejos juninos no sábado

Com a proposta de manter viva a tradição junina cearense, a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Cultura de Fortaleza, lança o VI Edital do concurso público “Prêmio Festejos Juninos de Fortaleza” 2011 – Edição Dona Maria dos Prazeres. Serão contemplados os projetos que tenham como objetivo, entre outros, o fortalecimento e a democratização dos festejos juninos em Fortaleza, valorizando a participação das comunidades locais.
Ao todo, serão premiados 96 projetos para a realização do São João de Fortaleza, sendo 72 grupos de quadrilha e 24 festivais, selecionados conforme os termos do Edital. Os projetos escolhidos receberão um total de R$ 350 mil, que será distribuído entre os contemplados. Cada grupo de quadrilha junina receberá R$ 3.500. Já os festivais juninos poderão receber R$ 6.500, R$ 3.500 ou R$ 2.000, dependendo da categoria.
As propostas devem ser entregues na sede da Secultfor até 30 de abril, de segunda a sexta-feira, no horário de 9h às 17h, juntamente à documentação exigida.
A seleção será feita em duas etapas. Primeiramente, os projetos serão avaliados por cada membro da comissão de seleção individualmente. Após esse momento, na segunda etapa, haverá uma avaliação conjunta dos projetos, feita por todos os membros da comissão. Lembrando que as comissões mencionadas serão diferentes: uma é de habilitação técnica e outra de habilitação jurídica.
O resultado da seleção será publicado no Diário Oficial do Município e neste portal.

A homenageada
Considerada ícone dos festejos juninos do Ceará, Maria dos Prazeres Costa, popularmente conhecida como Dona Maria, nasceu em Pentecoste no dia 8 de agosto de 1933, casou, teve dois filhos, veio morar em Fortaleza e se tornou uma das primeiras moradoras do bairro Pirambu. Sua paixão pela educação era tanta que passou a alfabetizar as crianças carentes do bairro e, tempos depois, criou uma escola de nome Educandário Santa Terezinha.
No ano de 1972, a então Fundação Cultural de Fortaleza, órgão da Prefeitura de Fortaleza responsável pelas atividades culturais do município, cria o I Festival de Quadrilhas Juninas de Fortaleza. Dona Maria juntamente a seus amigos Moreira e senhor Jackson inscreve a quadrilha junina composta por alunos da escola no referido festival (daí surge a Quadrilha Santa Terezinha – Pirambu). Durante esse período, forma-se em Pedagogia e se especializa em administração escolar.
Sua admiração pelos festejos juninos é tanta que resolve criar a primeira quadrilha infantil (Arraiá da Pivetada). Com o passar dos anos, as crianças da Pivetada cresceram e, seguindo os ensinamentos da mestra, fundaram em sua homenagem a Quadrilha Cumade Maria. No ano de 1990, a homenageada cria a Federação das Quadrilhas Juninas do Ceará (Fequajuce) com o objetivo de organizar o movimento junino do Ceará.
Professora Aposentada da rede municipal de Fortaleza, hoje exerce a presidência do Conselho Fiscal da Federação dos Festejos Juninos do Ceará (Fejuc). Ao longo desses 39 anos, Dona Maria esteve ininterruptamente atuando de forma participativa no movimento junino do Ceará, um exemplo para os que contemplam e apreciam as festividades que ocorrem em nosso Estado.

Fonte: www.fortaleza.ce.gov.br

ISPIANDO - Mais do que justa e digna a homentagem à D. Maria. Batalhadora na causa do movimento junino.  Lembrando que foi ela quem iniciou no intuito de unir os quadrilheiros. Apesar de estar longe da Federação, que ela mesma criou, está sim lutando pelos seus ideais. E no quesito Quadrilha, como não lembrar da Santa Terezinha e da Cumade Maria?
Agora falando sobre a premiação da Secultfor, bem que deveria ser um pouquinho mais, não é? Quem sabe se tivessem chamado uma banda local para o aniversário de Fortaleza, os quadrilheiros poderiam agora ter um São João mais tranquilo. E sabe se lá quando vai receber este dinheiro...
Ah, claro quem quiser concorrer ainda dá tempo. Pelo menos o formulário de inscrição não é muito complicado.

Focum Junino leva mais informação ao interior

Durante um dia inteiro, os participantes do Fórum Cultural do Movimento Junino recebem informes e ficam a par de todas as resoluções da Federação das Quadrilhas Juninas do Ceará – Fequajuce.
O evento que acontece pela primeira vez esse ano reúne Secretários de Cultura, Jurados, promotores de Festivais, representantes de Quadrilhas e todos os interessados no movimento.
Através dos articuladores regionais, são escolhidas as cidades sede. Elas devem receber os associados da região para as discussões em torno do movimento.
A realização se dá em praceria com os articuladores regionais da Fequajuce, espalhados pelo estado. Durante o Fórum são apresentados a Instituição Fequajuce, programação de eventos e ações para 2011, regulamento dos Festivais e no final, fórum de debates para identificar as dificuldades e possíveis soluções para o movimento junino.
Dúvidas, sugestões e reclamações são feitas durante o encontro que também serve para a troca de informações e confraternização entre os representantes dos grupos.
De acordo com o presidente da Fequajuce, Kiko Sampaio, o Focum é: “Uma oportunidade impar para que todos os que fazem o movimento junino do Ceará, possam participar e agregar ideais, sugestões, discussões em beneficio da manutenção e preservação de nossas tradições. Um espaço que o pensamento coletivo e participativo são bastante relevantes e priorizado”.

Confira a agenda do Focum Junino 2011

03/março - Região do Cariri - Assaré
21/março - Região Centro Sul - Quixelô
30/março - Região Cariri II - Juazeiro do Norte
16/abril - Vale do Acaraú - Tianguã
16/abril - Inhamuns/Cratéus - Nova Russas
19/abril - Litoral Oeste - Pentecoste
26/abril - Vale do Jaguaribe - Alto Santo

Vice-presidente da Fequajuce assume cargo na Confebraq

O novo Secretário Geral da Confederação Brasileira de Entidades de Quadrilhas Juninas – CONFEBRAQ é o atual vice-presidente da Federação das Quadrilhas Juninas do Ceará – Fequajuce, Marcos Salmo. Na presidência de 2011 a 2013, está Célio Torres, da Liga de Quadrilhas Juninas de Sergipe (Liquajuse).
A eleição ocorreu durante a Assembleia Geral de Entidade Juninas – Anej. Realizada entre os dias 09 e 11 de abril, na cidade satélite de Samambaia, em Brasília – DF, o encontro reuniu representantes dos estados brasileiros filiados à entidade. “É mais um reconhecimento ao trabalho da atual diretoria da Fequajuce. Já estamos bem posicionados na Unej (União Nordestina de Entidades Juninas) e agora na Confebraq, através do Marcos, poderemos desenvolver um trabalho de maiores proporções a nível Brasil. Com o apoio destas duas instituições, nós do Ceará, estaremos cada vez mais preparados para trabalhar pelo movimento”, afirmou o presidente da Fequajuce e da Unej, Kiko Sampaio.
Na ocasião, também foram tomadas outras decisões, entre elas a decisão da sede da final do Campeonato Nacional de Quadrilhas de Juninas, que está praticamente fechada para acontecer no estado de Sergipe. Esta que tende a ser a maior edição da história do evento, com a participação de 20 estados.
Uma parceria com o Ministério da Cultura prevê ainda realização do Simpósio Nacional de Quadrilhas Juninas, em outubro. Já confirmada a participação de 19 estados e seus 40 representantes.

Diretoria Confebraq 2011 – 2013
Presidente: Célio Torres - LIQUAJUSE – Sergipe
Vice-Presidente Jose Pereira - LINQDF - Brasília
Diretor Financeiro: Aurimar Fidelis LIQUAJAC – Acre
Secretário: Marcos Salmo – FEQUAJUCE – Ceará
Diretor de Projetos e Relações Institucionais: Cláudio Maranhão - FEQUAJUTO -Tocantins

Conselho Fiscal
Presidente: Carlos Brito - FEBAQ - Bahia
Fernando Rocha - FEDERON – Rondônia
Itamar (Tete) - ASQUANDO-PA – Pará

Conselho Deliberativo
Élson Rocha - FEQUAJUAM – Amazonas
Gilcley Paiva – FEQUAJUPE – Pernambuco
Marcelo Borges – UJM – Minas Gerais
Humberto Floriano - LIQUAJUTERN - Rio Grande do Norte

Obrigado a todos!!!

Nós que fazemos o site e a diretoria da Quadrilha estação Junina estamos muito felizes pela presença de cada uma das pessoas que compareceram ao Grêmio dos Ferroviários, em Fortaleza, no último dia 15/04. O Troféu Ispia foi um sucesso. e isso nós devemos aos quadrilheiros, que são a nossa razão de existir.

Confira os vencedores:

Infantil
Quadrilha Infantil
Flor da Garotada  (Caucaia)

Adulta
Tema
Cheiro de Terra (Horizonte)
Figurino
Ceará Junino (Fortaleza)
Coreografia
Arraiá do Patativa (Assaré)
Regional
Paixão Nordestina (Fortaleza)
Casamento
Estrela Branca (Hidrolândia)
Marcador
Gipão (Fortaleza)
Rainha
Filhos do Sertão (Fortaleza)
Noivo
Estrela Branca (Hidrolândia)
Noiva
Ceará Junino (Fortaleza)
Quadrilha
Cheiro de Terra (Horizonte)

Tá chegando a hora!!! Troféu Ispia amanhã

Dez categorias adultas e uma infantil concorrem à premiação, que ocorre nesta sexta-feira

Lembranças, muitas lembranças vão povoar a cabeça das pessoas que forem ao Grêmio dos Ferroviários na próxima sexta-feira, dia 15 de abril. A festa promovida pelo Blog Revista Ispia e pela Quadrilha Estação Junina tem o objetivo de premiar os melhores de 2010.
“O evento é também um motivo para reunir quadrilheiros de todo o estado em uma grande confraternização, antes de iniciar a nova temporada que já se aproxima. Nada como começar um trabalho recebendo os louros pelo trabalho passado”, afirma a Presidente da Quadrilha Estação Junina, que terá toda a renda, gerada durante a noite, destinada ao trabalho do grupo.
De acordo com o editor do Blog Revista Ispia, Angelo Tomasini, a ideia de uma premiação como esta já existia. “O convite da Quadrilha para fazer a entrega na festa casou perfeitamente”.

Troféu
O Troféu Ispia vai premiar os melhores em dez categorias adultas (Noivo, Noiva, Rainha, Marcador, Regional, Tema, Casamento, Figurino, Coreografia e Quadrilha) e a Melhor Quadrilha Junina Infantil.
Foram cinco indicados em cada uma delas, com exceção da categoria Rainha, que concorrem sete.
Os critérios avaliados para escolher os indicados foram às premiações conseguidas pelos grupos e a observação das apresentações pela equipe do Blog Revista Ispia. “Acredito que desta forma, dividido em onze categorias, podemos premiar, além dos destaques, aquelas pessoas que também atuam nos bastidores”.

Julgamento
Pensando na forma mais justa de premiar quem realmente foi melhor, a votação se deu em três esferas: um voto popular, através de enquetes na comunidade do Ispia no site de relacionamentos Orkut; o segundo voto do Blog Revista Ispia; e o terceiro, uma média da votação de cinco jurados da Federação das Quadrilhas Juninas do Ceará (Fequajuce).
“Desde as indicações à votação, o objetivo foi realmente escolher as melhores. É tanto que fora o tanto de Quadrilhas que vimos nos principais festivais em Fortaleza, solicitamos DVDs de alguns grupos do interior também”, afirma o editor do Blog, Angelo Tomasini.

SERVIÇO:
Troféu Ispia – Melhores de 2010
Data: 15/04 (sexta-feira)
Horário: 22h00
Ingressos: R$ 5
Local: Grêmio dos Ferroviários – Av. Francisco Sá, 4669 – Álvaro Weyne
http://www.revistaispia.blogspot.com/
Informações: 85 8807 2254 – Angelo Tomasini
85 8891 7752 – Lamara Andrade
85 8780 7471 – Noélia dos Santos


Troféu Ispia – Melhores de 2010
Confira a lista com os indicados

NOIVA
Arraiá do Patativa – Assaré
Ceará Junino – Fortaleza
Cumpade Justino – Maracanaú
Estrela Branca – Hidrolândia
Paixão Nordestina – Fortaleza

NOIVO
Arraiá do Patativa – Assaré
Ceará Junino – Fortaleza
Estrela Branca – Hidrolândia
Paixão Nordestina – Fortaleza
Tongil – Fortaleza

COREOGRAFIA
Arraiá do Patativa – Assaré
Cumpade Justino – Maracanaú
Espinho e fulô – Tabuleiro do Norte
Estrela Branca – Hidrolândia
Raízes do meu Ceará – Fortaleza

TEMA
Arraiá do Patativa – Assaré
Beira-lixo – Camocim
Cheiro de Terra – Horizonte
Filhos do Sertão – Fortaleza
Tongil – Fortaleza

REGIONAL
Balão Beijo – Fortaleza
Ceará Junino – Fortaleza
Cumpade Justino – Maracanaú
Paixão Nordestina – Fortaleza
Raízes do meu Ceará – Fortaleza

CASAMENTO
Arraiá do Patativa – Assaré
Cheiro de Terra – Horizonte
Estrela Branca – Hidrolândia
Tongil – Fortaleza
Zé Testinha – Fortaleza

FIGURINO
Arraiá do Patativa – Assaré
Ceará Junino – Fortaleza
Cheiro de Terra – Horizonte
Queima Fogueira – Itapiúna
Paixão Nordestina – Fortaleza

MARCADOR
Beira-lixo – Camocim
Cheiro do Sertão – Limoeiro do Norte
Cheiro de Terra – Horizonte
Flor do Mandacaru – Cariré
Gipão – Fortaleza

RAINHA
Arraiá da Liberdade – Redenção
Arraiá do Patativa – Assaré
Arrastapé dos Caipiras - Maracanaú
Cumpade Justino – Maracanaú
Filhos do Sertão – Fortaleza
Flor de Mandacaru – Cariré
Paixão Nordestina – Fortaleza

QUADRILHA
Ceará Junino – Fortaleza
Cheiro de Terra – Horizonte
Filhos do Sertão – Fortaleza
Paixão Nordestina – Fortaleza
Zé Testinha - Fortaleza

A Melhor do Brasil - Cida Sales

O currículo é vasto. Sete grupos, quatro prêmios nacionais e mais tantos outros locais. A trajetória que iniciou no colégio ainda, não tem data para terminar. A cada ano Aparecida Sales Silva, conhecida no meio junino simplesmente por Cida, se reinventa e continua no topo. Aos 35 anos, casada, formada em Recursos Humanos na FIC, pós-graduada em administração, concilia a rotina com os ensaios na Junina Babaçu, gurpo onde vai dançar em 2011.
Ano passado esteve ao lado de Cleylton Marques à frente da Paixão Nordestina, vivendo a marca de uma paixão. Este ano deve retornar para seu grande parceiro, Nelson Rocha, com quem dividiu a frente da Quadrilha Beija-Flor do Sertão por dez anos.
Confira entrevista exclusiva com uma das maiores Noivas do São João do Brasil.

Ispia - Quando e onde começou dançar Quadrilha?
Aparecida Sales Silva - Comecei com oito anos de idade, ainda no colégio e nunca mais parei. Fui para a Quadrilha adulta em 1990, com 14 anos.

Ispia - Por quais grupos já passou?
Cida - Grupos adultos Rubens Vaz (Caucaia), Asa Branca (Caucaia) , Flor da Terra, também do mesmo bairro (em Caucaia), Cumadre Maria, quando vieram para Caucaia. Depois, Junina Babaçu (Fortaleza), Beija-Flor do Sertão (Fortaleza), Paixão Nordestina (Fortaleza) e Junina Babaçu (Fortaleza) novamente.

Ispia - Qual premiação considerou mais importante?
Cida - Todas para mim são muito importantes. Sempre me empenho para o melhor, mas o que mais me enche de orgulho é ser consecutivamente 4 anos a Melhor Noiva do Brasil, nos Festivais Nacionais.
(2005- Brasília (DF); 2006-Rio Verde (GO); 2007- Fortaleza (CE); 2008-Goiânia (GO)

Ispia - Qual o par (leia-se Noivo) que mais gostou de dançar? Quem seria o seu Noivo sempre,  pudesse escolher?
Cida - Todos com quem tive a oportunidade de dançar são muito importantes na minha vida cultural e pessoal, cada um em seu tempo, mas aquele que conhece tudo o que eu gosto e o que eu quero fazer, chama-se Nelson Rocha. Dez anos de cumplicidade e muita amizade. Se eu pudesse escolher e já escolhendo, seria ele. Mas todos foram ótimos.

Ispia - Qual a importância de ser Noiva em sua opinião?
Cida - Todos têm opiniões diversas sobre o assunto "ser Noiva ou ser Rainha, destaque”, enfim, acho que primeiro você tem que gostar de dançar e ser uma quadrilheira de verdade, deixar o amor por sua Quadrilha fluir e desenvolver suas habilidades que todas possuem. É isso que faço sempre, deixo o amor pela Quadrilha me levar.

Ispia - Por que escolheu ser a Noiva?
Cida - Na verdade, desde criança me escolhiam para ser Noiva, e assim foi quando passei a dançar em Quadrilhas adultas, acho que pelo meu jeito descontraído e brincalhão, minha facilidade em liderar e de fazer amizades.

Ispia - Tem alguém em quem você se inspira?
Cida - Na cultura brasileira, que é muito rica. O resto eu desenvolvo.

A Simplicidade de uma Rainha - Laize Luna

Aos 23 anos, prestes a se formar em direito (no final do ano), Laize Luna Moura está no posto de Rainha da Quadrilha Arraiá da Liberdade, de Redenção desde a sua fundação. Sua primeira grande aparição na capital cearense foi no concurso Rainha Fequajuce em 2004,  promovido pela Federação de Quadrilhas Juninas do Ceará. Nessa ocasião a loira foi a vencedora, dentre tantas outras candidatas de todo o estado. A partir deste episódio impulsionou também o seu grupo, que sempre está nos grandes festivais em Fortaleza e no interior.
Uma das sete indicadas para o Troféu Ispia - Melhores de 2010, ela mostra que uma Rainha não existe sozinha, precisa de seus súditos apoiando. Confira o que rolou no bate papo com a simpática Laize Luna.

Ispia - Como foi o seu início nas Quadrilhas Juninas?
Laize Luna Moura - Sempre gostei muito de dançar, e quando ainda criança tive essa experiência. A sensação foi maravilhosa. Cheguei a dançar em duas Quadrilhas, mas tive que escolher entre elas. E escolhi a Quadrilha Liberdade, que naquele tempo estava começando também.

Ispia - Tem algum prêmio que considera mais importante?
Laize - Para mim todas as premiações são importantes. Sempre fui muito exigente e buscava sempre mais, mais prêmios. Não para ser melhor do que outras pessoas, mas porque sabia que era o reconhecimento de um grande esforço.

Ispia - Enumere os critérios para ser uma boa Rainha.
Laize - Considero que a humildade, a persistência, a alegria e o estilo próprio são requisitos para ser uma boa Rainha.

Ispia - Qual a importância da figura da Rainha no grupo, em sua opinião?
Laize - Na minha opinião a importância de ser Rainha é a mesma de ser qualquer outro brincante. A Quadrilha é feita de várias pessoas, ela não dança sozinha, tem que estar envolvida de pessoas contagiantes e esforçadas. É todo um trabalho feito e desenvolvido em grupo. Uma Rainha de Quadrilha não pode sentir-se melhor do que as outras pessoas simplesmente por dançar bem.

Ispia - E agora que falou humildade, não é esta supervalorização da Rainha  que faz com que algumas sintam-se acima do grupo?
Laize - Não concordo com essa supervalorização de Rainhas. Como já havia dito anteriormente, é um grupo e não acho certo supervalorizar a Rainha e desprezar outros.

Ispia - E qual o seu grande truque para a hora da apresentação?
Laize - Na verdade, danço do meu jeito. Às vezes tento ensaiar, mas na hora sai de outro jeito melhor do que o que tinha planejado.Somente naquele momento sei o vou realizar.

Ispia - Quem seria outro nome que você destacaria?
Laize - Existem grande nomes como, por exemplo, Cristiane (ex- Beija Flor do Sertão e Cumpade Justino), Lamara, (Estação Junina), Adriana (Filhos do Sertão - Fortaleza), Robertinha (Paixão Nordestina) e várias outras maravilhosas...

Ispia - Mais alguma coisa a falar?
Laize - Gostaria de fazer uma observação e agradecer a todas as pessoas que me ajudaram muito entre eles os meus primos Bruno e João Victor, que foram as pessoas que mais acreditaram em mim. Também a todos os integrantes da Quadrilha Arraiá da Liberdade, minha família, meus amigos, pessoas de outras Quadrilhas, enfim... a todos!!! Sou eternamente grata!!!

Plebeia nunca - Adriana Dias

Eis que do alto da escadaria surge a Rainha com um vestido azul bebê e complementos e babados coloridos envoltos em brilhos de strass e cristais, refletindo a paleta de cores de todos os súditos que a esperam.  Ela desce graciosa... Em uma coreografia que lembra os musicais hollywoodianos com a nossa pequena notável, Camem Miranda, onde músicos do Bando da Lua e bailarinos a cercavam enquanto ela se movimentava, a fisioterapeuta Adriana Dias de Holanda dá o seu show. Entre rodopios e gracejos, a moça de 23 anos seduz o juri e a plateia, que não exita em conceder a ela troféu de Campeã. Neste posto já tem experiência. Desde quando dançou a primeira vez, em 2003, na Quadrilha Filhos do Sertão, de Fortaleza, já carregou a faixa de Rainha.

Nós da Ispia batemos um papo com ela, uma das indicadas ao Troféu Ispia - Melhores de 2010, na categoria Rainha. Confiram o resultado. Aproveitamos ainda para dar uma informação importante. Os candidatos a Rei podem fazer fila, a nossa majestade está solteira.

Ispia - Por quais grupos já passou?

Adriana - Filhos do Sertão (2003, 2004, 2008, 2009, 2010 e “2011”) e Roçado da Chiquinha (2006 e 2007). Todos como Rainha.

Ispia - Qual a premiação que considerou mais importante?

Adriana - Em termos de importância no meio junino ser bicampeã em Mossoró Cidade Junina (Festival Interestadual que acontece na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte) neste ano de 2010.

Ispia - O que é preciso ter para ser uma boa Rainha?

Adriana - Acredito que seja um conjunto de quesitos que faz uma Rainha se destacar: uma boa desenvoltura, simpatia, bom figurino, produção de acordo com seu segmento (estilizado ou tradicional), estilo próprio e inovações. Porém, a forma na qual representa sua Quadrilha, sua integridade e humildade faz com que seja ainda mais admirada.

Ispia - Qual a importância de ser Rainha em sua opinião?

Adriana - Principalmente no Estado do Ceará, a figura da Rainha adquiriu uma grande representatividade e acabou tornando-se um destaque muito visualizado, portanto aumentou sua importância. Além de ser uma figura da tradição junina e, portanto importante para nossa cultura em geral, também consegue ser uma grande representante do seu grupo, vista como exemplo para os outros brincantes e tem a possibilidade de destacar o nome de sua Quadrilha no meio junino.

Ispia - O que acha dessa supervalorização das Rainhas?

Adriana - Acho muito legal é um destaque na Quadrilha que tem o diferencial de encantar o público com a dança, o charme e a beleza e todos acabam esperando pra ver. Porém, gostaria que essa “supervalorização” acontecesse da mesma forma com a figura do marcador e principalmente com o casal de noivos.

Ispia - Tem alguém em quem você se inspira?

Adriana - Sim, me inspiro em umas pessoas que fazem parte da Filhos do Sertão (Paulo Henrique, Jasso, Henrique, Maciel e Natália) as quais me ajudaram a desenvolver minha dança e a criar um estilo próprio. No aspecto social também me inspirava na forma em que Valdívia (Ex. Rainha Filhos do Sertão) e Christiane (Rodrigues, ex- Rainha das Quadrilhas Beija-Flor do Sertão e Filhos do Sertão) representavam suas Quadrilhas e conseguiam lidar com os aspectos de ser Rainha, que não é nada fácil.

Ispiando a coreografia

O que é comentado nas rodas de bate-papo sobre Quadrilha Junina acabou se confirmando nas indicações desta categoria no Troféu Ispia. Entre as melhores coreografias, apenas uma é da capital. Um dos grandes diferenciais do interior nos últimos anos tem sido a coreografia.
Há quem justifique pela questão da quantidade de ensaios. No interior tem a disponibilidade dos ensaios na semana. Geralmente iniciam por volta de 22h00 e se estendem até a meia noite. Aqui é mais complicado pela questão do transporte e todos os revezes do progresso.
Enfim, cada um com as suas limitações, mas estamos aqui para escolher os melhores. Portanto, só nos resta  ver quem são os melhores e aprender um pouco com eles. Ou não...
Nesta categoria temos uma única pessoa concorrendo por dois grupos. Claudio Chuppil foi o responsável pela coreografia dos grupos Arraiá do Patativa e Estrela Branca, ambos em regiões opostas no mapa do estado. A primeira na zona Sul e a segunda na Norte.

Arraiá do Patativa - Assaré
A coreografia é simples e ao mesmo tempo totalmente diferente do que se vê comumente. Os tradicionais estão todos lá. Mas as vezes de ponta cabeça, as vezes pela metade. Uma montanha russa que pode ser tunel, e que pode ser a costura. Os elementos de cena acabam por dar uma ajudinha, como no caso do sol formado por sombrinhas laranjas. E o final, que a meu ver foi um dos mais surpreendentes de 2010, com o noivo domando o boi e derrotando o pai da noiva que vendeu a alma ao diabo.

Cumpade Justino - Maracanaú
Sincronia perfeita nos velhinhos da entrada. Quem viu atesta o que eu falo. Em seguida um carcará pra lá de  estilizado, diferente do que se vê normalmente. O bailado de passos marcados e sapateados, já característico de Juliano Andrade, acaba por dar lugar aos passos que em certos momentos se mostram na sua forma tradicional, em outros nem tanto, mas sim harmoniosos.

Espinho e Fulô - Tabuleiro do Norte
O grupo bebezinho na frente dos outros indicados (4 anos), tem um coreógrafo bastante conhecido do público quadrilheiro. Raimundo Claudino do Amaral já foi campeão do extinto Festival da Funcet, o mais importante nos anos 1990, com a sua Flor de Mandacaru, de Tabuleiro e campeão cearense (2006) com a São João Batista, de São João do Jaguaribe.  Em 2010 apresentou um show de técnica, com alinhamento praticamente perfeito, e os seus desenhos já característicos, baseados em passos tradicionais, com intervenções contemporâneas, como elevar a mulher e usar a saia como base do carrossel, que é sua marca registrada. E para finalizar o pau de arara (onde os homens erguem as mulheres, dando a ideia de um caminhão) já visto antes na Flor de Mandacaru, mas que se encaixou muito bem no último trabalho.

Estrela Branca - Hidrolândia
Um mix de danças e ritmos. A coreografia de Chuppil neste trabalho vai na onda dos efeitos dominós misturados a passos tradicionais. Mais uma vez os passos tradicionais remodelados. e desta vez sincronizado com intervenções estilizadas de marcações e desenhos. A noiva recebendo serenata na janela dá o clima do interior no trabalho.

Raízes do Meu Ceará - Fortaleza
Pela primeira vez trazendo cenário, um balão formado por tecidos e modelado pela figura das mulheres sob pequenas escadarias de madeira, dá um impacto na abertura. A partir daí a coreografia pra lá de estilizada traz os passos tradicionais, com os rebuscados cumprimentos de cavalheiros e damas, muito giro, marca passo e palmas. Átila Melo é o reponsável pela coreografia do grupo e já atua a bastante tempo no São João, inclusive é diretor de comunicação da Fequajuce.

Ispiando as melhores Quadrilhas

Como prometido, estamos nós mais uma vez "ispiando" os indicados. Dessa vez da categoria Melhor Quadrilha. Esse com certeza deve ser o quesito mais esperado. Afinal, é o que recompensa todo mundo, pois reune todos os quesitos individuais em um só.
Mesmo que seja na linha mais ligada ao universo rural, ou mais estilizada, ou na linha tipo exportação, ou mesmo na mais carnavalesca, escolhemos Quadrilhas do Ceará. E aliás o Ceará não tem uma "cara" só de Quadrilha. Se a "Renner" tem todos os estilos de moda, o Ceará tem todos os de Quadrilha. E conseguimos nos dar bem sempre. Não por isso, já temos todos os prêmios mais importantes do país no Quesito Quadrilha Junina em posses de nossos grupos.

Ceará Junino - Fortaleza
A mais nova dentre as concorrentes, já pode se dizer uma garoto prodígio. Afinal, já nasceu praticamente no alto do podium. Sua descendência não nos deixa negar. O trabalho mostrado em 2010 falou sobre as fitas. Não dá para dissociar fitas de festa junina, afinal, as fitas vão no aviamento do figurino, no cabelo, no pau de fitas, nas fitas dos santos, enfim... Afora todos os aparatos e a quantidade generosa de pares, a Ceará Junino teve seu grande destaque na temporada ao vencer a final do concuros de Quadrilhas Globo Nordeste.

Cheiro de Terra - Horizonte
Com seu jeitinho simples chegou e roubou a cena na capital ao vencer os dois festivais mais importantes do estado, ganhando no final seu passaporte para nos representar em Brasília. As nossas resdes e rendas foram mostradas com esmero e técnica muito apurada. Coreogrfia combinanda momentos de impacto e sensibilização da palteia a passos já bem conhecidos executados de maneira nova e criativa. A Cheiro de Terra armou a rede na varanda e se deitou para ver o olhar de tanta gente emocionada com a sincronia e jocosidade do grupo.

Filhos do Sertão - Fortaleza
Mais uma vez exuberante, apostando no glamour total, a Quadrilha mostrou que veio para uma grande disputa, com tudo macro: super escada, super baldes de tinta, super colorido. A empolgação e animação dos brincantes pintou em todo mundo as cores do sorriso e da realização de um grande trabalho, que acabou rendendo á Rainha Adriana Dias, tratada como uma diva de cinema em seu desfile, o título de Campeã de um dos festivais mais disputados fora do estado, o Mossoró Cidade Junina, no vizinho Rio Grande do Norte.

Paixão Nordestina - Fortaleza
A criançada com certeza viajou na onda dos duendes e do São João encantando da Paixão Nordestina, nossa vice campeã cearense. Ousadia é a palavra que podemos usar para definir o trabalho do grupo em 2010. Já característico por suas apresentações com uma quadra numerosa conseguiu atrair atenção das pessoas, que podem ter olhado estranho em algum momento, mas depois acabaram entendendo a marca da paixão no São João. Impactante olhar o figurino super trabalhado, as alegorias... tudo digno do mundo da fantasia mesmo.

Zé Testinha - Fortaleza
Mesmo sabendo já de cor o repertório, como não cantar junto? Como não vibrar quando a poeira sobe enquanto a cabroeira balança o corpo pra lá e pra cá? São mais de trinta anos atuando e sempre ali junto aos campeões e melhor, sem precisar mudar, porque já está muito bom sempre. Dona de títulos invejáveis, a Zé, sempre traz a coreografia afinada, aposta no que sabe e mostra que a cada ano continua dando show precisar  mostrar o novo, completamente novo.

Ispiando melhor os indicados

Como estamos quase em contagem regressiva para a entrega do Troféu Ispia 2010, vamos ispiar os indicados de uma maneira diferente. Afinal, todos devem estar querendo saber porque fazem parte deste time seleto.
Hoje vamos iniciar com o que é fundamental nas Quadrilhas atualmente. É o início de todo o trabalho, mesmo quando o mês de junho está tão longe ainda. Vamos analisar o TEMA e os escolhidos.
Ele não é presença antiga no nosso meio, mas se entranhou de maneira tão forte na alma quadrilheira, que hoje chega a ser impensável uma Quadrilha não apresentar o seu. Algumas tentam até se desvencilhar dele, como o Arraiá do Gipão, mas o fato de não ter tema acabou se tornando um. Meio complicado, não?!
Aliás alguém sabe quem primeiro surgiu com essa história de tema? Faz um bem a nação quem descobrir isso...
Por ser tão importante e decisivo na contemporaneidade, resolvemos abrir uma categoria só para premiá-lo. Afinal, toda a Quadrilha vem a paritr dele. Muitas vezes é um trabalho que não é pensado, nem desenvolvido sozinho. Deste ponto podem surgir os acertos de toda a temporada ou os erros de toda a temporada. A união no grupo ou a discórdia, mesmo que depois de passada a discussão, o amor ao São João e ao grupo falem mais forte e a partir daí o trabalho saia vitorioso.
Afinal, o que é preciso para ser considerado um bom tema?
Em primeiro lugar, acreditamos que coerência, mesmo que não seja tão arraigado à tradição rural da festa junina. Por mais absurdo ou fantasioso que seja, mas que possa ser levada para o imaginário junino, o imaginário popular, que é tão vasto e tão permissivo; Em segundo, o tema é aquele que aparece durante toda a apresentação. Ele conta uma história através da música, cenário, dança e figurino...
Poderíamos continuar citando vários fatores, mas acho que mostrar os indicados vai ilustrar melhor a questão.

Brincando no São João com os vaqueiros do sertão
Quem presenciou o ARRAIÁ DO PATATIVA, da cidade de Assaré, pôde ver a saga, mesmo que fantasiosa, de um vaqueiro contra um sogro bravo e pactuado com o demônio. Para consumar o casamento junto à sua amada, enfrentou e domou o boi mais bravo da fazenda.  Entre lendas, crendices, formas diferentes de boi e o figurino todo especial, com toques do mestre da cultura popular Expedito Seleiro, foi possível perceber o vaqueiro e os seus costumes, desde a entrada com chicotes e chocalhos à comemoração da pega do boi no cercado, emocionando e inovando os encerramentos de Quadrilha.

São João disse, São Pedro confirmou: Lendas, crenças e superstições que a cigana revelou
Dos personagens nordestinos, passamos para os andarilhos do mundo, os ciganos. A Quadrilha BEIRA LIXO, de Camocim, trouxe os mistérios da cultura cigana para as noites juninas. Dança, música, carroça, simpatias e claro, a fogueira, tem muito a lembrar o nosso São João. Desde o casamento, que se passava a partir da revelação de uma cigana à coreografia com elementos como pandeiros, cartas de tarô e até a carroça como cenário, o grupo refletiu e mostrou essa junção dos universos. Um figurino que não esqueceu das famosas medalhas e das rosas na cabeça, mesmo que os homens permanecessem com seus paletós, só os retirando no final da apresentação.

Redes e Rendas
Sem precisar ir buscar tão longe, a CHEIRO DE TERRA, de Horizonte, fez do óbvio um trabalho bem desenvolvido. Muita gente deve ter pensado: Por que não pensei nisso antes? As redes e rendas foram percebidas desde a entrada da Quadrilha na quadra à sua saída. O persongaem marcador foi fundamental para unir as estórias e contar a partir de um livro desde o surgimento ao uso do tema. O figurino utilizou o tecido de rede e a renda muito bem, dando um colorido harmonioso. Até os elementos de cena e cenários construídos a partir do tema. Alguém esquece a montaha russa de redes? o trançado das rendas com o nome da Quadrilha? E o pau de fitas de redes? Tem coisas que não dá...


Falar sobre um tema tão abstrato, a princípio pode torná-lo fácil, mas não é tão simples assim. Principalmente quando se fala em pintura, em cores. As vezes a solução é partir para o literal, e botar pintores com baldes gigantes de tinta. E deles surgirem a própria pintura da vida, a mulher. E como não colorir um figurino de São João? Á própria Rainha muda de cor na hora de fazer a sua apresentação, de receber a atenção do público.
As músicas trazem a alegria das cores. Foi essa a maneira que a FILHOS DO SERTÃO, de Fortaleza, encontrou de estampar o seu tema no São João.

Os pássaros que o poeta cantou. Eles cantam no sertão e hoje encantam o São João
Algum tema mais musical, mais junino do que os pássaros? Outra ideia que deve ter deixado muita gente com uma pontinha de despeito. Afinal, até o considerado hino do Nordeste é "Asa Branca", de Luiz Gonzaga. E eles não faltaram na Quadrilha TONGIL, que mostrou direitinho como eles servem de inspiração e fazem parte da nossa história musical. No período de seca, figurinos laranjas. Nos períodos de chuvas, figurinos verdes. Pássaros nos carcarás, nos acauãs, nos assum pretos e até no pavão misterioso, saindo de dentro de sua gaiola para encantar a todos na figura da Rainha, que encarnava a figura de seu pássaro. Dificil não ficar coma aquela música na cabeça: Asa branca é SãoJoão, carcará do meu sertão...

E assim foram várias histórias contadas no São João de 2010.

Troféu Ispia - Melhores de 2010 tem nova data

O Troféu Ispia mudou a data. Agora a noite da sexta-feira ,15 de abril, é quem vai revelar os melhores de 2010. O local escolhido foi o Grêmio dos Ferroviários, já conhecida como a "casa dos quadrilheiros", onde acontecem grandes festivais e eventos ligados ao movimento junino.
Acertando os detalhes finais, tanto a diretoria da Quadrilha Estação Junina, que também promove o evento, como a equipe da revista/blog Ispia estão cheios de expectativas positivas. É mais uma oportunidade de congregar o público quadrilheiro e premiar quem realmente fez história no São João de 2010.

Votação
Pensando em uma maneira de escolher os melhores com transparência, o sistema de votação a ser utilizado vai ser a partir de três expoentes diferentes: Voto popular, através de enquete na comunidade da Revista Ispia no Orkut; Voto da equipe da Revista/blog Ispia e por fim o resultado do somatório de votos de cinco jurados que estiveram presentes nas principais competições do estado.


Esperamos por todos lá!!!