Se você pensa que as festas juninas já eram e agora só resta aproveitar o Fortal, está enganado. Quem ainda quiser curtir um restinho de São João é só correr para a rodoviária ou pegar o seu carro rodar 365km (isso para quem for sair de Fortaleza) até Camocim. Quase na divisa com o Piauí, a cidade encantadora no quesito beleza natural, acolhe um dos mais tradicionais Festivais de Quadrilha da região. São mais de 20 anos de quadrilhas juninas na beira da praia. Este ano a novidade fica por conta da cantora Vanessa da Mata, que faz show no dia 23 de julho, sábado, e deve embalar o público com sua voz doce e as canções envolventes. A participação dela faz parte do projeto do governo do estado, chamado Férias no Ceará. Programa imperdível para quem curte uma boa música e cultura popular.
Na sexta-feira, 22, e no domingo, 24 acontecem as disputas das Quadrilhas. No primeiro dia, grupos de colégios e projetos sociais. No segundo, a grande disputa, onde além de ver as outras concorrentes, o público local vai para torcer por Beira Lixo e Esperança, os dois maiores da cidade.
Quem vai pela primeira vez vai certamente ficar impressionado com o show das torcidas em verde e azul, cores dos grupos. No mais é só cair no forró e aproveitar o que Camocim tem a oferecer.
Lembramos que na próxima semana tem o Festival Cearense no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza, e o Festival de Quadrilhas de Alcântaras, no interior do estado. A cidade aconchegante e o friozinho da serra são os grandes atrativos, além do espetáculo dos grupos na quadra.
É só aproveitar!!!
quinta-feira, julho 21, 2011
quarta-feira, julho 20, 2011
De apharteid a dragão: analisando a temporada
Nossa, como o tempo corre! O São João já está chegando ao fim... Me vem logo à cabeça aquela música da Cumpade Justino (Quadrilha de Maracanaú. Quem é o compositor dela mesmo hein?) "Olha/ eu sou quadrilheiro/ e penso o ano inteiro/ quado é que o mês de junho vai chegar?/ Se chega/ eu fico a toda hora/ até o romper da aurora/ pedindo para nunca acabar".
Mesmo faltando só o cearense e alguns poucos festivais no interior, acho que já posso ir tecendo algumas considerações sobre a temporada de 2011. Entre outras coisas, podemos dizer que foi bem atípica. A começar bem pelo início mesmo, quando houve a "declaração oficial" do racha entre Fequajuce e Fejuc, quando a primeira instituiu e exigiu a fidelidade de seus grupos. A partir disso, já foi visto um clima meio que de "apatheid" no São João do Ceará. E isso foi sentido principalmente para quem presenciou o festival que escolheu a representante do Ceará para o Concurso de Quadrilhas da Globo Nordeste. No evento realizado no Conjunto Ceará, em Fortaleza, a cada momento o promotor fazia questão de falar sobre a questão e ainda enfatizar que o festival era do bairro e não de nenhuma das entidades. Chegou a pedir que a equipe de produção (contratada pela Fequajuce e sem vínculos com o evento, diga-se de passagem), se retirasse do evento, criando assim momentos constrangedores.
Afora isso, parece que o movimento se organiza melhor no que diz respeito aos seus eventos principais, e o Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura torna-se o centro dos acontecimentos. Antes mesmo dos primeiros festivais, o local sediou o evento Destaques Fequajuce. Depois foi a vez da final do Festejo Ceará Junino, de 07 a 10 de julho, promovido pelo governo do estado, que este ano apostou em uma estrutura bem superior à dos outros anos, com direito a praça de alimentação e show de abertura com a dupla de sanfoneiros Ítalo e Reno.
Por fim, todos os quadrilheiros esperam ver o seu maior evento pisar o chão da Praça Verde do Dragão do Mar de 26 a 30 de julho. Repetindo a tônica do ano passado, o evento acontece com a já esperada dinâmica de mais de 20 jurados, com apuração no último dia.
É só aguardar para ver.
Mesmo faltando só o cearense e alguns poucos festivais no interior, acho que já posso ir tecendo algumas considerações sobre a temporada de 2011. Entre outras coisas, podemos dizer que foi bem atípica. A começar bem pelo início mesmo, quando houve a "declaração oficial" do racha entre Fequajuce e Fejuc, quando a primeira instituiu e exigiu a fidelidade de seus grupos. A partir disso, já foi visto um clima meio que de "apatheid" no São João do Ceará. E isso foi sentido principalmente para quem presenciou o festival que escolheu a representante do Ceará para o Concurso de Quadrilhas da Globo Nordeste. No evento realizado no Conjunto Ceará, em Fortaleza, a cada momento o promotor fazia questão de falar sobre a questão e ainda enfatizar que o festival era do bairro e não de nenhuma das entidades. Chegou a pedir que a equipe de produção (contratada pela Fequajuce e sem vínculos com o evento, diga-se de passagem), se retirasse do evento, criando assim momentos constrangedores.
Afora isso, parece que o movimento se organiza melhor no que diz respeito aos seus eventos principais, e o Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura torna-se o centro dos acontecimentos. Antes mesmo dos primeiros festivais, o local sediou o evento Destaques Fequajuce. Depois foi a vez da final do Festejo Ceará Junino, de 07 a 10 de julho, promovido pelo governo do estado, que este ano apostou em uma estrutura bem superior à dos outros anos, com direito a praça de alimentação e show de abertura com a dupla de sanfoneiros Ítalo e Reno.
Por fim, todos os quadrilheiros esperam ver o seu maior evento pisar o chão da Praça Verde do Dragão do Mar de 26 a 30 de julho. Repetindo a tônica do ano passado, o evento acontece com a já esperada dinâmica de mais de 20 jurados, com apuração no último dia.
É só aguardar para ver.
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