Ontem a noite começou o I Verdes Mares Junino, no Conjunto Ceará, em Fortaleza. Promovido por moradores do próprio bairro em parceria com a Federação das Quadrilhas Juninas do Ceará (Fequajuce), Federação dos Eventos Juninos do Ceará (Fejuc) e Sistema Verdes Mares, o festival pretende escolher a representante do estado para disputar a final do Festival Globo Nordeste em Pernambuco. O evento deve acontecer em Cabo de Santo Agostinho.
Na eliminatória por aqui, dançam oito quadrilhas por noite. E o festival segue até o dia 22. Apesar do não comparecimento de alguns grupos, quem passou por lá mostrou que veio commuito gás para representar o Ceará. Destaque da noite para a Quadrilha Espinho e Fulô, de Tabuleiro do Norte, abordando a saga dos nordestinos na Amazônia. Coreografia limpa, e muito bem executada, sem falhas, esteve aliada a um cenário funcionalíssimo e repertório de apelo emocional que comoveu o público a responder por aplausos. Ah, e nada de índios apaches. Tudo Tupiniquim mesmo, com direito a araras e floresta no encerramento.
Afora essa, outras grupos também mostraram um grande espetáculo. Luar do Sertão abriu o festival, com um grupo infanto juvenil. Logo em seguida o Arraiá do Gipão levou para a quadra a comemoração dos seus 40 anos com um grande banquete. A mesa de encher os olhos, a mazurca e lógico, depois a Quadrilha, mostram que a Gipão não envelheceu e continua uma jovem e bela, por sinal.
Logo após foi a vez da "queridinha de Messejana" Arraiá da Esperança. Quanto fôlego tem quele pessoal! Animação contagiante e uma coreografia bem executada, fazendo uma viagem pelos estados do Nordeste. Destaque para o casamento, engraçado e bem ensaiado.
A última Quadrilha da noite também apresentou uma viagem pelo Nordeste. Destaco aqui mais uma vez a Rainha do grupo, muito boa da Pé no Chão. E claro, a alegria dos brincantes. O trenzinho deu um charme especial no trabalho.
Hoje estaremos por lá mais uma vez, registrando tudo. Acompanhem
ISPIANDO - Os intervalos do Festival foram recehados de surpresas e campanha para a união entre FEJUC e FEQUAJUCE. Conseguiram até unir no mesmo palco os presidentes das duas entidades, que saudaram seus afiliados e o público em geral. Clima de confraternização?! Pode ter sido uma noite histórica para o movimento. Mas se não foi, pelo menos foi memorável.
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