domingo, novembro 26, 2006
É tempo de confraternizar...
Tenho recebido convites para algumas confraternizações. No trabalho, na família, na Fequajuce e até em algumas Quadrilhas. Só agora caiu a ficha... Estamos vivendo o "período natalino".
Andei pensando um pouco nisso e vi que embora distantes 6 meses no calendário, o Natal e o São João tem algo em comum e são bastante representativos. Ambos são festas de fundo religioso. No São João homenageamos aos santos Antonio, João e Pedro. No Natal, o nascimento de Jesus Crito, baluarte da igreja católica.
Aprofundando mais um pouco vamos para a questão da transformação do significado e da "comercialização" das festas. Aos poucos as duas acabaram se tornando algo bastante comercial Não digo que é algo ruim, afinal ainda não se perdeu o seu fundamento. Por exemplo, depois que o comércio determinou que o período natalino tem que começar em novembro,chega na metade do mês, já começamos a comprar presentes, ir a confraternizações, etc. São quase dois meses até o dia 24. Em outubro, já vemos nas lojas as famosas árvores de natal, ofertas, promoções e todo o brilho da data. No São João começamos em junho, ou melhor, final de maio, mas finalizamos no fim de julho. Mais de um mês após as datas. Dois meses de festa em todo o Brasil.
Quanto à "transformação das festas", elas vão acontecendo e nem nos damos conta. No Natal tivemos a introdução do Papai Noel com aquelas roupas de frio - vemelha com branco, cores da Coca-cola, seu grande patrocinador, diga-se de passagem - que não tem muito a ver com a nossa realidade. Além disso, neve, árvores, geralmente pinheiros enfeitadas com bolas, laços e enfeites multicoloridos... Toda aquela tradição norte americana e européia espalhada pelo mundo inteiro desde muito tempo. No São João ao invés das fogueiras em casa para confraternizar com os amigos, vamos aos grandes festivais - para assistir Quadrilha e dançar forró - com seus arraiás e cidades cenográficas.
O bom disso tudo é que o interesse pelos dois períodos é muito grande e esperado. As pessoas ainda se divertem, vivem e se emocionam com tudo isso.
Viu, como existem semelhanças? E tem mais. Assim que eu for encontrando, posto aqui.
Ah, Feliz Natal e Viva são João para todos.
sábado, novembro 18, 2006
Só pra retificar...
Hoje reli o artigo sobre o G-8 e conversei com um amigo sobre oassunto. Resolvi então esclarecer alguns pontos.
Primeiro.
Para quem não sabia,o G-8, é um grupo econômico e político formado pelos Chefes de Estado dos 8 países mais ricos do mundo. Muito antigamente se chamava G-7, mas com a entrada da Rússia há poucos anos, passou a se chamar G-8.
Segundo.
Os mais atentos devem estar querendo saber por qual motivo eu modifiquei o ítem 6 na lista de atribuições ou "exigências" do G-8 junino. Esclareço... Foi porque ir a Mossoró sabendo que não vai ganhar é para as outras Quadrilhas. As influenciadas, e que sonham em fazer parte desse seleto grupo.
As grandes sempre estão nas melhores posições.
Desculpem o equívoco.
Primeiro.
Para quem não sabia,o G-8, é um grupo econômico e político formado pelos Chefes de Estado dos 8 países mais ricos do mundo. Muito antigamente se chamava G-7, mas com a entrada da Rússia há poucos anos, passou a se chamar G-8.
Segundo.
Os mais atentos devem estar querendo saber por qual motivo eu modifiquei o ítem 6 na lista de atribuições ou "exigências" do G-8 junino. Esclareço... Foi porque ir a Mossoró sabendo que não vai ganhar é para as outras Quadrilhas. As influenciadas, e que sonham em fazer parte desse seleto grupo.
As grandes sempre estão nas melhores posições.
Desculpem o equívoco.
domingo, novembro 12, 2006
O G-8 Junino
Conversando e percebendo como as coisas acontecem, acabei chegando á uma conclusão. Criamos um novo padrão para a Quadrilha Junina no Ceará. Não vou dizer que é o melhor, até por que então não acho, mas também não é totalmente desprezível. Podemos tirar boas lições, como a boa filosofia do “Ying” e “yang”, onde tudo tem o seu lado bom e o seu lado ruim.
Atualmente para as Quadrilhas serem aceitas no “G-8” (ou também chamado clube dos 8. Comparação ao grupo que reúne as maiores nações do mundo) elas precisam preencher certos requisitos:
1. Reunir no mínimo dos mínimos 30 pares;
2. Apresentar alegorias e adereços;
3. Se apresentar em poucos festivais;
4. Trazer uma banda ao invés de um trio regional;
5. Ir competir em Mossoró todos os anos;
6. Achar que todas que não seguem esse padrão são lixo e não podem ficar à sua frente nos resultados.
Brincadeiras à parte, o fato é que esse novo tipo ou nova tendência de Quadrilha que vivemos traz algumas características que chocam, e principalmente aos mais conservadores. O pior é que o público nem percebe. Querem sempre mais espetáculo. E nesse toma lá da cá, estamos perdendo pouco a pouco coisas importantes.
Temos que concordar que uma grande roda é algo raro nos tempos de hoje. Quando ela existe são 2 ou 3 círculos. Caso parecido é o do “X”, que agora virou asterisco com o intuito de ganhar espaço. “Anavan” e “Anarriê”, ihhhhhhhhh... Esses dois aí já deveriam ser peças de museu. Fila única impossível, duas filas de casais, piorou. Agora a formação se dá em três filas, no mínimo.
Essas inovações todas apenas é o que notamos só na coreografia. E o resto? Daí seguem as músicas, que daqui a pouco vão poder ser tocadas em rádios, afinal, quase não falam mesmo em São João, fogueira, balão, bandeirinha e essas coisas todas...
O figurino é outro detalhe. Por onde anda o véu das noivas? Isso requer uma investigação... O padrão dos apliques de cabelo chegou também às noivas. Agora elas têm que mostrar que também tem cabelos e longos.
Em meio a isso tudo podemos, ou alguns podem pensar, mas cadê as Quadrilhas? Estão virando escola de samba?A resposta é “não sei”.
Mas antes de “carnalvalizar” acho isso tudo apenas o resultado de um processo globalizante. Se prestarmos atenção, esse “boom” do Festival de Mossoró, na divisa do Ceará com o Rio Grande do Norte, há pouco mais de 4 anos fez com que assimilassemos algumas características dos grupos deles, como por exemplo os adereços, o número grande de pares... E por aí vai.
Agora outra pergunta surge. Isso é bom ou ruim? Mais uma vez respondo: “Sinceramente não sei”.
Alguém poderia por gentileza me dizer?
Atualmente para as Quadrilhas serem aceitas no “G-8” (ou também chamado clube dos 8. Comparação ao grupo que reúne as maiores nações do mundo) elas precisam preencher certos requisitos:
1. Reunir no mínimo dos mínimos 30 pares;
2. Apresentar alegorias e adereços;
3. Se apresentar em poucos festivais;
4. Trazer uma banda ao invés de um trio regional;
5. Ir competir em Mossoró todos os anos;
6. Achar que todas que não seguem esse padrão são lixo e não podem ficar à sua frente nos resultados.
Brincadeiras à parte, o fato é que esse novo tipo ou nova tendência de Quadrilha que vivemos traz algumas características que chocam, e principalmente aos mais conservadores. O pior é que o público nem percebe. Querem sempre mais espetáculo. E nesse toma lá da cá, estamos perdendo pouco a pouco coisas importantes.
Temos que concordar que uma grande roda é algo raro nos tempos de hoje. Quando ela existe são 2 ou 3 círculos. Caso parecido é o do “X”, que agora virou asterisco com o intuito de ganhar espaço. “Anavan” e “Anarriê”, ihhhhhhhhh... Esses dois aí já deveriam ser peças de museu. Fila única impossível, duas filas de casais, piorou. Agora a formação se dá em três filas, no mínimo.
Essas inovações todas apenas é o que notamos só na coreografia. E o resto? Daí seguem as músicas, que daqui a pouco vão poder ser tocadas em rádios, afinal, quase não falam mesmo em São João, fogueira, balão, bandeirinha e essas coisas todas...
O figurino é outro detalhe. Por onde anda o véu das noivas? Isso requer uma investigação... O padrão dos apliques de cabelo chegou também às noivas. Agora elas têm que mostrar que também tem cabelos e longos.
Em meio a isso tudo podemos, ou alguns podem pensar, mas cadê as Quadrilhas? Estão virando escola de samba?A resposta é “não sei”.
Mas antes de “carnalvalizar” acho isso tudo apenas o resultado de um processo globalizante. Se prestarmos atenção, esse “boom” do Festival de Mossoró, na divisa do Ceará com o Rio Grande do Norte, há pouco mais de 4 anos fez com que assimilassemos algumas características dos grupos deles, como por exemplo os adereços, o número grande de pares... E por aí vai.
Agora outra pergunta surge. Isso é bom ou ruim? Mais uma vez respondo: “Sinceramente não sei”.
Alguém poderia por gentileza me dizer?
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